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Ansiedade por IA: já ouviu falar?

Ansiedade por IA: já ouviu falar?

 



O uso de inteligência artificial começa a acelerar no Brasil e, assim como as redes sociais, pode afetar sua vida nos campos profissional, privado e até a sua segurança. E também como as plataformas do Elon (Musk) e do (Mark) Zuckberg, podem criar novas preocupações e gerar a chamada “ansiedade por IA”.

 

A informação é da Universidade das Nações Unidades (UNU), que fica no Japão (na capital Tóquio). Segundo a UNU, a ansiedade por IA, divulgada pelas redes sociais, é aquela inquietude provocada pelos efeitos que o uso (acredito que de forma equivocada) das inteligências artificiais (ChatGPT, Bard, LuzIA, etc.) podem provocar num futuro (próximo ou não), por conta da nossa interatividade e criatividade.

 

Para ficar mais fácil de entender, a Universidade das Nações Unidas publicou um artigo que cita a ansiedade comum (aquela que já conhecemos) costuma gerar transtornos devido a ambiguidades, incertezas, por aquilo que é desconhecido. E a ansiedade por IA tem a ver com o que a IA pode criar e que possa prejudicar você, levando desinformação e provocando polarização no palco midiático mais disputado atualmente: as redes sociais.

 

Regulação

 

Tratamento para ansiedade existem vários. Vamos falar de prevenção. Neste caso, como tratamos de IAs, podemos pensar em regulação, que ainda está dando o que falar em nosso país. E no mundo?

 

Alguns países já se movimentaram para tratar do assunto e, em julho deste ano, o alto comissário da ONU (Organização das Nações Unidadas) sobre Direitos Humanos, Volker Turk, afirmou que toda e qualquer regulação do uso da inteligência artificial deve se embasar no “respeito pelos direitos humanos”.

 

Ele citou ainda alguns riscos do uso da IA sem regulação, como a criação e desenvolvimento de armas letais que operam sem o ser humano operar, surgimento de ferramentas de vigilância para monitorar e até mesmo censurar os cidadãos, o que também pode favorecer e fortalecer regimes autoritários já presentes em alguns países pelo globo.

 

O que fazer enquanto isso?

 

Já que a IA está cada dia mais presente em nossas vidas, queiramos ou não, e que teremos provavelmente que lidar com ela em algum momento de nossas vidas, a UNU divulgou algumas dicas para evitar que as preocupações com esse futuro te deixem ansioso.

 

– Aceita, que dói menos. A frase pode parecer de meme, mas resume a dica. No momento que compreendemos que a inteligência artificial já faz parte das nossas vidas, ela deixa de ser um “bicho-papão” e começa a se tornar mais amigável. A Netflix, por exemplo, que usa uma IA para conhecer seus gostos e sugerir filmes e séries pra você.

 

– Assim como a fotografia mudou a forma de produzir arte em forma de pintura, as IAs também vão impactar (e não já estão?) profissões, seja auxiliando e melhorando algumas (um médico que dará laudos mais precisos, por exemplo) ou extinguindo outras (profissões automatizadas, como programador de software, correm risco de serem substituídas). A dica é: busque qualificação e se adeque para entrar, se manter ou voltar ao mercado.

 

– A terceira dica é essencial não só para o uso de IA, mas também para muitas (talvez todas) as profissões: pausa. Ficar horas interagindo com uma IA, por exemplo, também sobrecarrega e o ideal é aquela parada estratégica para descanso.

 

– Por fim, se atualize sobre o assunto, principalmente sobre as informações referentes à regulação. Se “informação é poder”, fique bem (qualidade, não quantidade) municiado e esteja preparado para aproveitar as possibilidades positivas que as inteligências artificiais estão trazendo para nossa sociedade.

 

Raphael Martiniano


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