Já diz a música sobre a
iguaria caviar e cantada por Zeca Pagodinho: “nunca vi, nem comi, eu só ouço
falar”. Não que seja de comer (quem sabe no futuro), mas a inteligência artificial
também é algo que muitos brasileiros já ouviram falar, mas grande parte não usa
efetivamente ferramentas com essa tecnologia. Isso é o que mostra um estudo
recente do Grupo Globo (plim, plim).
De acordo com a pesquisa,
quando perguntados se já ouviram falar sobre as IAs, 84% dos entrevistados
responderam que sim. Porém, ¼ dessa parcela usa. E da turma que já usou, 37%
foram com a finalidade de estudar ou produzir textos, e 22% como ferramenta de
busca (tipo Google, só que com auxílio de IA).
“Puxando sardinha” (expressão
antiga, eu sei) para o lado da comunicação, a pesquisa perguntou também sobre o
quanto a pessoa concorda ou discorda que ferramentas como o ChatGPT e Midjurney
é uma fonte confiável de informação. Resultado? Para 43% é confiável, enquanto
36% ficaram em cima do muro (não concordam, nem discordam) e 21% discordam
totalmente. E da galera que confia (43%), a maioria (53%) são de jovens entre
18 e 24 anos.
Saindo do foco da
comunicação e voltando ao público em geral, o estudo mostra que 68% dos
entrevistados consideram que a inteligência artificial pode tornar mais ágil o
dia a dia de alguns trabalhadores. Nota-se que são “alguns”. Ou seja, o pessoal
entende que algumas profissões precisam se adequar, atualizar para não deixar
de existir. Ou vão sumir mesmo, só que é preciso pensar como a mão de obra vai
se qualificar para atender as novas necessidades do mercado.
A pesquisa completa está disponível
neste link.
Raphael Martiniano
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