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Rabbit R1: analisamos o mais novo assistente com IA

Rabbit R1: analisamos o mais novo assistente com IA


A briga pelo assistente pessoal com inteligência artificial começa a ficar acirrada. Depois da Samsung, que lançou seu Ballie durante a CES 204 (falamos disso aqui), e já termos o AI Pin, da Humane (falamos aqui), a empresa Rabbit Tech, também no mesmo evento, lançou o Rabbit R1 – um tipo de tamagochi (quem lembra?) com IA que promete controlar seus dispositivos e ajudar em todas as tarefas. A mídia já anunciou essa chegada há alguns dias, mas vamos analisar de forma rápida esse pequeno que promete ser grande quando o assunto é inteligência artificial.

 

Logo após ser anunciado, o Rabbit R1 se tornou a sensação do evento e logo de cara, em apenas oito dias, teve a compra de 40 mil unidades (esse número já deve ser maior enquanto você lê) na pré-venda. O gadget está saindo por 199 (ainda não está disponível para nós brasileiros) e o quinto lote já estava esgotado (será que vai ultrapassar o Iphone?).

 

E por que a turma está enlouquecida? Bem, o R1 não é um gadget comum. Ele tem sistema operacional próprio – o Rabbit OS. O sistema atua como um controlador universal para seus aplicativos, desde mensagens até controle de música e compras online.

 


Medindo metade de um smartphone (cabe no bolso), em média, ele tem uma tela de 2,88 polegadas; uma rodinha (tipo scroll do mouse) para navegar; botão lateral para falar; microfone com longo alcance de captação; a conexão USB é tipo C (a mesma dos atuais smartphones); slot para cartão SIM (para seu chip de telefone); bluetooth. A memória é de 4GB (não achei muita, mas só testando pra ver o desempenho); 128Gb de armazenamento interno; processador de 8 núcleos (mas não é Snapdragon).

 

Vamos à câmera: câmera giratória que capta e envia informações para a IA dentro do aparelho, fazendo com que as respostas aos comandos tenham melhores resultados (dizem que é mais rápido que o ChatGPT respondendo). Isso é a parte legal. Mas ela tem só 8MP de resolução para fotos e 24 fps com 1080 pixels para vídeo.

 

A base de dados que gera o conhecimento da IA é da Perplexity (falamos dela aqui). O mecanismo de busca promete “respostas atualizadas ao vivo sem qualquer corte de conhecimento”. Aliás, a Perplexity tem chamado a atenção pela qualidade e já tem empresa grande de olho.

 

Voltando ao R1 e já concluindo nossa análise, o assistente pessoal parece ser incrível, mas temos ressalvas. Neste momento, você usaria o R1 para transformar seu dia a dia se tivesse um? Muita gente nem usa metade dos recursos de um smartphone, talvez poucas pessoas (e não essa turma da pré-venda) teriam um ótimo custo-benefício com o pequeno R1.

 

E será que em breve não teremos smartphones que já façam a mesma coisa (mesmo que de outras formas)? Até porque ninguém quer ficar andando com mais de um aparelho. Os smartphones já uniram tantas funcionalidades ao longo do tempo, acho que a IA é mais uma delas. Inclusive, Google e Samung (falamos disso aqui) já saíram na frente.

 

Agora é esperar para ver o que a turma que comprou vai falar, porque o anúncio foi incrível, mas já tivemos experiência do Gemini do Google e não foi (por enquanto) tudo aquilo que o vídeo de divulgação mostrou. Tem muita gente querendo mostrar que está na corrida da IA, mas ainda não criou algo completo. Estamos recebendo muitas betas.


Confira abaixo o vídeo da apresentação completa do Rabbit R1 na CES 2024. Dica: coloca legendado em português.




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