A Meta, do todo poderoso Mark
Zuckerberg, anunciou nesta semana que a empresa está trabalhando com parceiros
da indústria para padronizar questões técnicas comuns na identificação de conteúdo
de inteligência artificial, incluindo vídeos e áudios.
Na prática, segundo a
Meta, nos próximos meses a empresa passará a rotular as imagens que os usuários
publicam no Facebook (você ainda usa?), no Instagram e no mais novo membro do
grupo, o Threads quando (segundo a empresa) for possível detectar que esses
materiais tenham sido gerados por IA. Para isso, eles dizem que irão usar
indicadores padronizados.
“Estamos construindo
ferramentas líderes na indústria que podem identificar marcadores invisíveis em
escala – especificamente as informações ‘geradas por IA’ nos padrões técnicos
C2PA e IPTC – para que possamos rotular imagens de empresas como Google,
OpenAI, Microsoft, Adobe, Midjourney e Shutterstock à medida que implementam
seus planos para adicionar metadados às imagens criadas por suas ferramentas”,
explicou Nick Clegg, presidente de Assuntos Globais da Meta, acrescentando.
Esse trabalho não é novo.
Eles já fazem na ferramenta Meta AI que, desde o lançamento, já conta com rotulação
de imagens realistas criadas pela IA. O presidente de Assuntos Globais da Meta,
Nick Clegg, explicou que, desde que conteúdos gerados por inteligência
artificial começaram a aparecer na internet, a Meta tem trabalhado com outras
empresas do setor para desenvolver uma padronização para identificá-los através
de fóruns como o Partnership on AI (PAI). Os marcadores invisíveis que a Meta utiliza
para imagens criadas com o Meta AI – metadados IPTC e marcas d’água invisíveis
– estão, segundo a empresa, alinhados com as melhores práticas do PAI.
“Quando imagens realistas
são criadas com o uso do nosso recurso Meta AI, há diversas formas para
garantir que as pessoas identifiquem se a inteligência artificial está
envolvida neste processo, inclusive ao colocar marcadores visíveis que podem
ser vistos nas fotos, marcas d’água invisíveis e metadados incorporados em
arquivos de imagens. Dessa forma, o uso de marcas d’água invisíveis e metadados
melhoram a consistência desses marcadores, além de ajudar outras plataformas a
identificá-los. Essa é uma parte importante da abordagem responsável que
estamos adotando para construir funcionalidades de inteligência artificial
generativa”, afirmou Nick Clegg.
Em nossa avaliação esse é
um caminho para preparar a sociedade para o uso adequado da inteligência artificial,
mas que precisa de colaboração externa para dar certo. Não pode ser algo
exclusivo e/ou que não atenda a atuais e futuras legislações.
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