O Banco do Estado do
Espírito Santo (Banestes) deu início a uma jornada inédita de tecnologia, a
partir do uso de Inteligência Artificial (IA). A instituição bancária
desenvolveu uma solução própria de IA Generativa, ou seja, propícia para a criação
de novos conteúdos, com a startup capixaba Aumo, incubada na Universidade
Federal do Espírito Santo (Ufes). A IA própria do Banestes foi batizada de
Sab.IA.
A solução integrada de
inteligência artificial generativa funciona como um chatbot on-line de
inteligência artificial, semelhante aos lançados por grandes empresas no mundo,
e tem como propósito auxiliar o dia a dia dos colaboradores do Sistema
Financeiro Banestes, tornando os atendimentos mais ágeis e eficazes. O contrato
de assinatura entre o banco e a startup aconteceu neste mês de abril.
O nome Sab.IA foi criado
pela equipe de Marketing do Banestes, e a inspiração veio das palavras
sabedoria, sábio e conhecimento. A partir daí, foi desenvolvida a marca Sab.IA,
cuja fonética é "sabiá", como o pássaro, o que representa também a ideia
de origem brasileira, por ser uma ave símbolo do Brasil.
O presidente do Banestes,
José Amarildo Casagrande, destacou a importância da ferramenta para o
desenvolvimento da vertente de inovação tecnológica no banco. "A
tecnologia é uma grande aliada das instituições financeiras. Somos uma empresa
de tecnologia que presta serviços bancários. E, por meio do trabalho da nossa
equipe de inovação, o Baneshub, estamos avançando com a modernidade
proporcionada pela IA. Vamos inovar e trazer ainda mais agilidade e integração
aos nossos processos", frisou.
O professor Alberto
Ferreira de Souza, chefe do escritório de ciência da Aumo, ressaltou que a
tecnologia nasceu 100% capixaba, via Instituto de Inteligência Computacional
Aplicada do Estado, em parceria com a Ufes e o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – Campus Vitória. "O Sabi.IA
lê, compreende e reproduz a informação. Isso permitirá a análise do
conhecimento do Banestes e aumentará a proatividade do colaborador", disse.
A plataforma de
inteligência artificial da startup Aumo é a primeira do Espírito Santo que tem
uma rede neural do tipo generativa, treinada e customizada no Estado, usando os
recursos do Atena, um supercomputador da universidade federal para modelar a
plataforma de inteligência artificial. O serviço funciona de forma autônoma e
inteligente, utilizando redes neurais profundas e personalizadas.
A rede neural generativa,
explica o professor, imita a mente humana e, a partir da inserção de dados no
programa de computador, as conexões são estabelecidas, sendo possível a
realização das tarefas demandadas.
O diretor de Tecnologia do Banestes, Vicente Duarte, endossa as vantagens de utilização da plataforma. "Ao atuar como um FAQ (perguntas e respostas) inteligente, a plataforma se propõe a nos apoiar em treinamentos e alinhamentos operacionais com os colaboradores, acelerando o compartilhamento do conhecimento. Acreditamos no potencial da ferramenta para ser utilizada em ambiente corporativo, com os aprimoramentos de sua interface e indicadores, ampliando ainda mais suas entregas de valor", disse.
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