Segundo a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, estima-se que 17% dos alimentos do mundo sejam desperdiçados no varejo e pelo consumidor final. Um dos problemas que mais afeta a humanidade e que pode ter um início de solução com a ajuda da inteligência artificial.
Um artigo publicado agora em outubro na revista estadunidense The Atlantic mostra um trabalho que um grupo de químicos estão realizando, sobre a possibilidade de manter os alimentos frescos por mais tempo, evitando que muitos sejam jogados fora. A pesquisa é sobre formas de prolongar a vida útil dos produtos alimentares e descreve as vantagens das ferramentas de IA para ajudar a manter amostras de óleo e gordura frescas por mais tempo.
De acordo com o estudo, os alimentos podem estragar por diversos motivos, porém a principal causa é quando o alimento fica exposto a três fatores que aceleram esse processo: o oxigênio, o calor e a luz. Para resolver isso, os químicos apontam os antioxidantes, o que gera muito estudo para sua aplicação nos alimentos. E a IA entra como aliada aqui.
Após um período alimentando um modelo de machine learning (aprendizado de máquina) com cerca de 1,1 mil tipos diferentes de misturas de antioxidantes, a inteligência artificial foi capaz de prever o efeito da combinação de qualquer conjunto com dois ou três antioxidantes em menos de um segundo. Rápido, não? E durante a pesquisa, foram adicionados na IA aproximadamente 200 exemplos feitos em laboratório. E a IA aprendeu o suficiente sobre química para prever os resultados das experiências dos químicos.
Na prática, a IA pode ajudar na construção de uma maneira para prolongar a vida útil de inúmeros alimentos, criando a possibilidade de uma redução drástica no desperdício de alimentos.
Quer saber mais, o artigo pode ser acessado neste link.
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