Entre tentativas com
erros e acertos (assim como a maioria está fazendo), a Google corrigiu mais um
pouco o rumo de sua investida em inteligência artificial. Depois de lançar o
Bard, para concorrer com ChatGPT, Bing e outras ferramentas, já aposenta a IA.
Na verdade, desistiu desse nome e, após melhoria nos sistemas, anunciou que
agora sua IA será o Gemini, já anunciado anteriormente. Na prática, juntou as
duas ferramentas em uma só, que promete ser melhor (antes diziam até que “mataria”
o ChatGPT).
A empresa afirma que você
já pode conversar com Gemini com o modelo Pro 1.0 em mais de 40 idiomas e em
mais de 230 países e territórios.
“Desde que lançamos o
Bard no ano passado, pessoas de todo o mundo têm usado a ferramenta para
colaborar com a IA de uma maneira completamente nova — para se preparar para
entrevistas de emprego, depurar código, debater novas ideias de negócios ou,
como anunciamos na semana passada, criar imagens criativas. Nossa missão com a
Bard sempre foi fornecer um acesso direto aos nossos modelos de IA, e Gemini
representa nossa família de modelos mais hábeis. Para refletir isso, Bard agora
será conhecido simplesmente como Gemini”, afirmou Sissie Hsiao, que é vice-presidente
e gerente geral do Google Assistente e Bard.
Com algumas limitações
para nós brasileiros, o Gemini vai tentar recuperar o tempo perdido (ou não). A
geração de imagens, tanto falada recentemente, para a galera que fala portuga
ainda não dá. Só em inglês, mas em breve isso deve ser superado.
Gemini no seu telefone
Pra quem curte usar IA no
smartphone, a Google lançou um novo aplicativo para Android e iOS. Segundo a
empresa, na versão mobile você pode digitar, falar ou adicionar uma imagem para
todos os tipos de ajuda, enquanto estiver em trânsito: você pode tirar uma foto
do seu pneu furado e pedir instruções, por exemplo; gerar uma imagem
personalizada para o seu convite para jantar; ou pedir ajuda para escrever uma
mensagem de texto difícil.
A ideia é disputar com os
assistentes pessoais com IA. Ainda não chegou em português, mas vai testando
que, em breve, aparece nas lojas de aplicativos. Aos poucos a empresa está
expandindo o acesso.
Pra quem tem $ e mora no
EUA
Agora, o Gemini conta com
uma nova experiência: Gemini Advanced que, por enquanto, está sendo
implementado nos EUA, mas a proposta da big tech é levar para onde for possível.
De acordo com a Google, com
o modelo Ultra 1.0, o Gemini Advanced é muito mais capaz em tarefas altamente
complexas, como codificação, raciocínio lógico, seguir instruções diferenciadas
e colaborar em projetos criativos. A IA não só permite que você tenha conversas
mais longas e detalhadas, como também entende melhor o contexto dos prompts
anteriores.
Vamos exemplificar: o Gemini
Advanced pode ser seu colaborador pessoal, criando instruções passo a passo,
exemplos de questionários ou discussões personalizadas de acordo com seu estilo
de aprendizagem;
Ele pode ajudá-lo em
cenários de programação mais avançados, servindo como uma caixa de ressonância
para ideias e ajudando você a avaliar diferentes abordagens de codificação;
Pode até ajudar os
criadores digitais a passar da ideia à criação, gerando novos conteúdos,
analisando tendências recentes e debatendo formas melhores de aumentar o seu
público.
“Esta primeira versão do
Gemini Advanced reflete nossos avanços atuais no raciocínio de IA e continuará
a melhorar. À medida que adicionamos recursos novos e exclusivos, os usuários
do Gemini Advanced terão acesso a recursos multimodais expandidos, de
codificação mais interativos, mais profundos de análise de dados e muito mais.
O Gemini Advanced está disponível hoje em mais de 150 países e territórios em
inglês, e iremos expandi-lo para mais idiomas ao longo do tempo”, disse a
vice-presidente.
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