Entrou em operação esta
semana a nova ferramenta de inteligência artificial do Ministério Público do
Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para análise dos registros de candidaturas para
as eleições deste ano. O Robô do Registro de Candidatura é capaz de, em poucos
clicks, identificar candidaturas irregulares, alertar questões que podem afetar
a elegibilidade de algum candidato e analisar todo um banco de registros de
forma automatizada.
O principal objetivo é
dar celeridade ao processo de avaliação e eventual impugnação de candidaturas
pelos promotores de Justiça. Essa tarefa sempre foi muito trabalhosa: o membro
do MP precisava pesquisar manualmente o nome de cada candidato em diferentes
sistemas de informações. Agora, essa verificação deixa de ser individual e
exclusivamente manual, passando a ser feita em grupos e automaticamente. A
plataforma foi desenvolvida pela Gerência de Análises, Diagnósticos e
Geoprocessamento (GADG/MPRJ), em parceria com o Centro de Apoio Operacional das
Promotorias Eleitorais (CAO Eleitoral/MPRJ).
O procurador-geral de
Justiça, Luciano Mattos, espera que a tecnologia contribua para um processo
eleitoral mais limpo e eficiente. Ele ressalta que a tecnologia não substituirá
a análise individual dos candidatos por parte do promotor de Justiça, mas
pontua que o robô é capaz de, rapidamente, apontar possíveis inelegíveis.
"Isso amplia nossa
capacidade de fiscalização e, desta forma, podemos entregar melhores resultados
para a sociedade, que é o objetivo principal. O robô poderá ser um primeiro
filtro, identificando prontamente candidaturas não elegíveis e alertando para
as que podem ter alguma irregularidade. Dessa forma, há mais tempo para
analisar minuciosamente todas as outras", ressalta o PGJ.
A ferramenta é um serviço
informativo que impacta a produtividade em auxílio à verificação das bases de
dados. "Isso acelera e otimiza demais o trabalho do promotor, que era
exclusivamente manual. Hoje, ele importa a lista toda e o robô apresenta os
alertas sobre os candidatos e quais as questões críticas ou em
desconformidade", relata o promotor de Justiça Sidney Rosa, assessor da
Secretaria Geral de Planejamento Institucional.
Informações do MP-RJ
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